vampiro-alucard.blogspot.com.br
Abro os olhos
Sinto o calor do dia
Aquecer todo meu corpo com a luz que irradia
Tua sombra aproxima-se
A primeira luz
Impede-me de absorvê-la, colocando-me capuz
Meu olhar entra em devaneios
Meus pensamentos são corrompidos
Por ouví-lo bem perto de meus ouvidos
Tiras o doce de minhas palavras
Sua violência me inspira
Em sua teia malévola me atira
Meus sonhos cada vez menos reais
Visualizo a carne, o pecado
Nunca antes imaginado
No lugar de ver e sentir os anjos
Imagens de luxúria
Perseguem-me com fúria
No desespero, não vejo saída
Meu dia passa a consumir-me por inteiro
Não tenho o controle de mim, olho o ponteiro
Meia-noite, a Lua Cheia
Me dá sinal
À noite você será o mal
Em meu leito
Esforço-me a não fechar os olhos, inútil
O cansaço me vence e toma conta de mim um sono volátil
O peso da sua escuridão
Sinto em meu corpo
Comprimindo-me o tempo todo
Minha respiração começa falhar
Puxo ar, não vem
Ofegante sinto-o também
Suas mãos atravessam meu corpo
Deslizando suavemente
E alternando com apertos contundentes
Minha boca a toma
Como tua
Mordendo-a, dominado-a, submetendo-a a sua
Braços presos
Movimentos limitados
Apenas você com teu corpo colado
Sinto tua boca sedenta
Viajar no meu corpo
Com paradas obrigatórias, levando ao torpor
A transpiração não sai pelos poros
O fogo do corpo evapora a água
Apenas o toque firme e áspero a toda hora
A minha mão leva ao teu sexo
Impondo-me a tua escravidão
E deixando o teu recado para quem sempre eu digo não
Sua perspicácia e rancor
Conhecem meu limite
Assim estraçalhando meu ponto franco até que eu grite
A minha repulsa
Começo a vê-la distanciar
Cada vez mais eu ficando sem ar
E assim você me invade
Com toda força e desejo
No ato sexual que agora também apeteço
O corpo entra em convulsão
Satisfação e desejo venéreo
Se fazendo passar por um momento etéreo
A luz bate em meu rosto
Sinto meu corpo pesado e dolorido
Para eu me lembrar do quanto você por mim é banido
Abraço minhas pernas flexionadas
Deito meu rosto
E perco meu olhar no nada
Até
Sentir o molhado do meu pranto
No corpo recém tomado pelo gozo
Jogo palavras no ar
Pois sei que onde está, irá pegar
“Até quando teu ódio e desejos irão me aprisionar?”
Sinto o calor do dia
Aquecer todo meu corpo com a luz que irradia
Tua sombra aproxima-se
A primeira luz
Impede-me de absorvê-la, colocando-me capuz
Meu olhar entra em devaneios
Meus pensamentos são corrompidos
Por ouví-lo bem perto de meus ouvidos
Tiras o doce de minhas palavras
Sua violência me inspira
Em sua teia malévola me atira
Meus sonhos cada vez menos reais
Visualizo a carne, o pecado
Nunca antes imaginado
No lugar de ver e sentir os anjos
Imagens de luxúria
Perseguem-me com fúria
No desespero, não vejo saída
Meu dia passa a consumir-me por inteiro
Não tenho o controle de mim, olho o ponteiro
Meia-noite, a Lua Cheia
Me dá sinal
À noite você será o mal
Em meu leito
Esforço-me a não fechar os olhos, inútil
O cansaço me vence e toma conta de mim um sono volátil
O peso da sua escuridão
Sinto em meu corpo
Comprimindo-me o tempo todo
Minha respiração começa falhar
Puxo ar, não vem
Ofegante sinto-o também
Suas mãos atravessam meu corpo
Deslizando suavemente
E alternando com apertos contundentes
Minha boca a toma
Como tua
Mordendo-a, dominado-a, submetendo-a a sua
Braços presos
Movimentos limitados
Apenas você com teu corpo colado
Sinto tua boca sedenta
Viajar no meu corpo
Com paradas obrigatórias, levando ao torpor
A transpiração não sai pelos poros
O fogo do corpo evapora a água
Apenas o toque firme e áspero a toda hora
A minha mão leva ao teu sexo
Impondo-me a tua escravidão
E deixando o teu recado para quem sempre eu digo não
Sua perspicácia e rancor
Conhecem meu limite
Assim estraçalhando meu ponto franco até que eu grite
A minha repulsa
Começo a vê-la distanciar
Cada vez mais eu ficando sem ar
E assim você me invade
Com toda força e desejo
No ato sexual que agora também apeteço
O corpo entra em convulsão
Satisfação e desejo venéreo
Se fazendo passar por um momento etéreo
A luz bate em meu rosto
Sinto meu corpo pesado e dolorido
Para eu me lembrar do quanto você por mim é banido
Abraço minhas pernas flexionadas
Deito meu rosto
E perco meu olhar no nada
Até
Sentir o molhado do meu pranto
No corpo recém tomado pelo gozo
Jogo palavras no ar
Pois sei que onde está, irá pegar
“Até quando teu ódio e desejos irão me aprisionar?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário