O homem que ama sua mulher,
o homem que a deseja,
que pensa inteiramente tê-la.
Descobre entre escritos
uma vadia adúltera,
e assim mesmo jamais deixara de amá-la.
A emboscada perfeita,
mais cedo chega ao seu ninhal,
armado está com seu punhal.
Vingança é sua saliva,
e seus olhos gravam a cena,
os dois na cama obscena.
Desfere um corte profundo,
matando aquele inimigo,
que se dizia seu amigo.
Desfere outro corte cavado,
matando aquela mulher vestida de corpete,
que por ela morreria setenta vezes sete.
Impunemente foi ao encontro de sua amada
no cemitério, agachou em sua lápide,
de tristeza chorou sua saudade.
Desgraçadamente médium era,
viu-a aproximando-se, linda, com andar formoso,
manchada de sangue aquoso.
O seu rosto pálido
beija delicadamente o rosto
do homem que um dia foi esposo.
E dali é puxada pelas mãos,
por aquele mesmo
que dizia ser amigo-irmão.
E os dois saem sombras a fora
deixando rastros de sangue,
morbidamente felizes os amantes.
O homem envenenado pela loucura,
sucumbi-se ao próprio ódio,
e vê na vingança a razão da morte.
Assim, desfere o seu punhal no próprio peito
e no amor que gozava aquele coração,
padecendo agora da sua maldita desencarnação.
o homem que a deseja,
que pensa inteiramente tê-la.
Descobre entre escritos
uma vadia adúltera,
e assim mesmo jamais deixara de amá-la.
A emboscada perfeita,
mais cedo chega ao seu ninhal,
armado está com seu punhal.
Vingança é sua saliva,
e seus olhos gravam a cena,
os dois na cama obscena.
Desfere um corte profundo,
matando aquele inimigo,
que se dizia seu amigo.
Desfere outro corte cavado,
matando aquela mulher vestida de corpete,
que por ela morreria setenta vezes sete.
Impunemente foi ao encontro de sua amada
no cemitério, agachou em sua lápide,
de tristeza chorou sua saudade.
Desgraçadamente médium era,
viu-a aproximando-se, linda, com andar formoso,
manchada de sangue aquoso.
O seu rosto pálido
beija delicadamente o rosto
do homem que um dia foi esposo.
E dali é puxada pelas mãos,
por aquele mesmo
que dizia ser amigo-irmão.
E os dois saem sombras a fora
deixando rastros de sangue,
morbidamente felizes os amantes.
O homem envenenado pela loucura,
sucumbi-se ao próprio ódio,
e vê na vingança a razão da morte.
Assim, desfere o seu punhal no próprio peito
e no amor que gozava aquele coração,
padecendo agora da sua maldita desencarnação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário